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Consultório de Educação

Consultório de Educação

28
Dez07

Gestão Para Pais Angustiados

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Horários
 
A Importância de respeitar horários.
 
È frequente que nas escolas exista uma hora limite de entrada.
 
É igualmente frequente que os pais não respeitem essa indicação.
 
O que acontece quando as regras da escola são desrespeitadas?
 
Quando qualquer regra é desrespeitada os pais estão a mostrar aos filhos que é permitido ter este comportamento, como as crianças aprendem por imitação este comportamento vai ser interiorizado e utilizado no futuro.
 
Para que os nossos filhos respeitem as regras a que estarão sujeitos ao longo da vida, e muitas delas impostas pelos pais, vamos todos ter de dar o exemplo de que é importante agir dessa forma, só assim podemos exigir comportamento semelhante da parte deles.
 
Não podemos esperar que uma criança aprenda a atravessar a rua, na passadeira destinada aos peões, se quando atravessa na companhia de adultos eles não respeitam essa regra.
 
Devemos lembrar-nos de agir da forma correcta, para que os nossos filhos nos dêem as respostas que consideramos adaptadas.
 
A Equipa Let's Grow
27
Dez07

Gestão Para Pais Angustiados

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Negociação
 
A Negociação é uma das competências fundamentais para a adaptação das crianças ao meio envolvente.
 
Esta competência promove a responsabilização e o assumir de compromissos, assim torna-se uma poderosa ferramenta no processo educativo de todas as crianças.
 
Devemos negociar tudo?
 
A resposta é não, existem coisas que são inegociáveis, como por exemplo, ter ou não outro filho.
 
Essa decisão é dos pais, não pode ser uma criança a decidir se vai ter um irmão, no entanto deve ser envolvida desde o início.
 
Mas a mesada pode e deve ser negociada.
 
È importante dar valor às conquistas e um aumento de mesada deve implicar compromisso.
 
Assim deve ser negociado o valor da mesada e que tipo de custos devem ser suportados por ela.
 
Devemos ter o cuidado de não incluir nessas despesas questões como a alimentação, para não corrermos o risco de a meio do mês ter de fazer reforço à mesada, desresponsabilizando a criança pela gestão da mesma.
 
Propomos que a negociação faça parte das actividades familiares, as crianças fazem parte da família e devem participar das decisões que a elas digam respeito.
 
O envolvimento nas decisões promove o empenhamento, garantindo o início da responsabilização.
20
Dez07

Gestão Para Pais Angustiados

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Gestão de Equipas
 
Já muitas vezes ouvimos ou dissemos alguma frase parecida com esta, “…nem parecem irmãos, estão sempre a lutar, não sei o que fazer.”
 
Não sendo fácil gerir as relações entre irmãos é sem duvida possível!
 
O primeiro passo para esta gestão é o respeito pela diferença, ou seja embora sejam irmãos são com certeza muito diferentes e essa diferença deve ser respeitada.
 
O segundo passo está relacionado com a responsabilidade atribuída ao irmão mais velho, que muitas vezes ainda é um bebé mas que por ser mais velho achamos que deve ter outro nível de responsabilidade.
 
É da nossa responsabilidade como gestores desta equipa transformá-la nisso mesmo, numa equipa.
 
Mas não é fácil porque nesta equipa a principal “cola” de ligação entre os seus elementos, é o afecto e este é também o início de toda a rivalidade.
 
Os irmãos iniciam a sua rivalidade quando competem pelo amor dos pais e nós não nos podemos esquecer desse facto.
 
Assim é obrigatório não tomar partidos, os nossos filhos são diferentes e é essa diferença que vai permitir encontrar a solução para as suas disputas.
 
As disputas entre irmãos são fundamentais para o seu desenvolvimento, os pais devem supervisionar, mas garantindo a distancia que permite aos seus filhos crescer.
 
Nesta relação é interiorizado o sentimento de partilha, mas surge também a consciência do espaço individual.
 
Cada um dos filhos necessita de um suporte diferente, mais ou menos efectivo, e nós, gestores de equipas mais experientes, devemos dar o apoio necessário a cada um deles, nem mais nem menos.
 
Vamos desenvolver esta nossa equipa garantindo a autonomia que permite crescer como pessoa e como elemento desta equipa / família, respeitando as regras de convivência e a individualidade de cada um dos seus elementos.
 
Incentive a negociação e o diálogo, porque vai ajudar a reforçar as relações e a confiança desta sua equipa.
 
No próximo texto falaremos sobre Negociação.
 
A Equipa Let's Grow
14
Dez07

Gestão Para Pais Angustiados

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Gestão de Competências – Grelha de Acompanhamento
 
A grelha de acompanhamento deve ser construída tendo por base as especificidades de cada estrutura familiar.
 
Mas existem objectivos fundamentais que têm de fazer parte do processo, sendo o principal o não julgamento, não devemos julgar.
 
Este planeamento não pretende avaliar as competências dos filhos ou dos pais e muito menos deve comparar desempenhos.
 
Então serve para quê?
  • Serve para registar sucessos
  • Registar insucesso
  • Solução para as questões que devemos melhorar
  • Ideias novas (deles e nossas)
  • Registar o nosso empenhamento no processo
  • Registar o empenhamento deles
  • Manter a troca de informação com a escola baseada em factos
  • No final ter uma base que nos pode permitir acompanhar todo o processo e implementar as necessárias melhorias.
Vamos olhar a interacção e a forma com gerimos a relação, depois utilizar essa informação como ferramenta para melhorar.
 
Não utilizem estas ferramentas para julgar e pedir contas, elas devem ser apenas de apoio para a difícil tarefa de viver em sociedade, e principalmente de encontrar formas de desempenhar melhor o nosso papel de pais.
 
Boa sorte para esta tarefa,
 
A Equipa Let's Grow
12
Dez07

Gestão Para Pais Angustiados

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Gestão de Competências
 
As competências que queremos encontrar nos nossos filhos são muitas vezes o espelho das nossas ou das que gostaríamos de ter.
Os nossos filhos vão ter de desempenhar tarefas diferentes das nossas.
O mundo tem uma evolução tão acelerada que mesmo algumas competências que nos anos 90 eram fundamentais, têm neste momento o seu âmbito alterado ou perderam mesmo a sua anterior importância.
Para os nossos filhos vamos escolher as melhores e que para além de estarem na “moda” não se alteram com o tempo, são elas as competências emocionais e comportamentais que nos permitem obter sucesso noutras áreas fundamentais.
Só uma criança bem adaptada e segura de si pode enfrentar com sucesso os desafios de uma sociedade cada dia mais complexa.
O primeiro passo nesta estratégia de desenvolvimento passa por estabelecer uma parceria com a escola que a criança frequenta, os intervenientes na educação devem caminhar todos no mesmo sentido.
Em seguida identificar as competências mais desenvolvidas e de seguida as que devem ser reforçadas.
Vamos junto da escola verificar que competências estão a ser desenvolvidas, e combinar uma forma de este desenvolvimento ser reforçado em casa.
No final devemos ter construído um plano de desenvolvimento individual que permitirá dar resposta às principais necessidades de desenvolvimento do nosso filho.
Não tentem “meter” todas as competências neste projecto, escolham as que são fundamentais e estas devem ser desenvolvidas de acordo com o nível de maturidade de cada criança.
Depois de criada a grelha de acompanhamento peça a opinião a outras pessoas que conheçam bem o seu filho para que a grelha possa ser suavizada.
Vamos agora criar tarefas que permitem reforçar a auto-estima e a confiança que a criança tem na utilização das competências identificadas.
A realização das tarefas deve ser acompanhada e os incentivos são bem vindos, vamos faze-los sentir que trabalham numa equipa, e que estas tarefas são importantes e muito valorizadas.
Só acompanhamos e ajudamos, embora muitas crianças, queiram ser “Policias” quando forem grandes, normalmente não gostam de ser policiadas.
Não vamos julgar ou substituirmo-nos a eles no desempenho das tarefas, por que isso terá o resultado inverso, eles iriam sentir que não acreditámos neles.
Boa sorte para esta tarefa,
No próximo texto falaremos sobre a Construção da Grelha para Acompanhamento de Competências.
A Equipa Let's Grow
07
Dez07

Gestão Para Pais Angustiados

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Delegação
 
A definição mais simples de delegação é a seguinte:
“Delegação é o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia.”
Utilizando este processo vamos delegar tarefas que os nossos filhos possam desempenhar bem e/ou que permitam o reforço de competências fundamentais ao seu desenvolvimento.
Para quê delegar?
A delegação não tem como principal objectivo trabalhar menos, porque muitas vezes a intensidade do trabalho não diminui.
O seu objectivo primordial é o desenvolvimento!
Vamos delegar porque assim podemos potenciar muitas das competências que serão fundamentais para um desenvolvimento equilibrado dos nossos filhos.
Não vamos passar tarefas vamos acompanhar a execução das mesmas sem “policiar” nem em processo de critica constante.
É fundamental reforçar o que está bem feito e pedir sugestões para o que pode ser melhorado.
Como dar inicio a este processo de delegação?
1.      Identificar tarefas adaptadas às competências que os nossos filhos têm.
2.      Identificar tarefas que desenvolvem competências fundamentais ao desenvolvimento de qualquer criança (ex: Responsabilidade, Comunicação, …).
3.      Identificar formas de medir o cumprimento das tarefas.
4.      Marcar hora e local para a distribuição/negociação das tarefas.
5.      Apresentar a proposta de delegação.
6.      Negociar e distribuir as tarefas.
7.      Apresentar o método para medir o cumprimento das tarefas estando aberto a sugestões.
8.      Aplicar e monitorizar.
9.      Dar feedback.
10.Reforço positivo (muito, todos os acontecimentos permitem aprender e podem ser sempre encarados como algo que os fará crescer).
Como podem ver o trabalho não vai diminuir nem vamos passar a ter mais tempo para outras actividades, mas vamos poder estar com os nossos filhos e a contribuir para o desenvolvimento de preciosas competências de que eles necessitam.
Boa sorte para esta tarefa,
No próximo texto falaremos sobre Gestão de Competências.
A Equipa Let's Grow
 
05
Dez07

Gestão Para Pais Angustiados

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Gestão do Tempo
 
Todos os pais sentem que a falta de tempo não permite realizar todas as tarefas que gostariam.
Por outro lado os nossos filhos ocupam muito pouco do nosso tempo, por esse facto os pais sentem o peso da culpa, embora vão encontrando “desculpas” diárias para diminuir as suas angústias.
Não devemos procurar fugas para a culpa, devemos sim melhorar o tempo que partilhamos como os nossos filhos.
Então como fazer?
O primeiro passo é o de reduzir o “medo” que temos dos nossos filhos, ou melhor dos seus comportamentos, num qualquer momento todos pais já sentiram receio de não conseguir gerir alguma situação, e essa insegurança leva a que evitem estar sozinhos com os seus filhos.
Vamos enfrentar situações que não sabemos gerir, não temos respostas para tudo mas devemos perdoar-nos sem dramas, e pensar que hoje não resultou mas vou fazer melhor amanhã, porque a experiencia me vai permitir encontrar uma maior diversidade de respostas.
Para melhorar os momentos entre pais e filhos, devemos ter algumas regras a cumprir;
  • A dedicação é exclusiva.
  • Numa relação ninguém é perfeito.
  • Não temos todo o tempo mas o que temos aproveitamos bem.
  • O que é bom acaba mas amanhã há mais.
Não vamos perder o nosso tempo como dramas sobre não ter tempo, entre as nossas tarefas diárias vamos encontrar muitos períodos a rentabilizar, podemos dedicar parte deste tempo aos nossos filhos.
Podemos começar por não perder tempo com coisas que não acrescentam valor, é melhor chegar ao pé deles 10 minutos mais cedo do que ir fazer umas compras primeiro e só depois ir busca-los mesmo levando um chocolate ou outra coisa como recompensa.
Nos momentos difíceis não desespere, pare dois segundos para pensar e vai perceber que as respostas são mais construtivas e adaptadas, uma resposta precipitada vai fazer-nos perder muito tempo sem resultados.
Um dos factores fundamentais da gestão do tempo é a capacidade de ouvir e de garantir que o outro também ouve, só assim as respostas podem ser adequadas.
Ouça o seu filho e quando lhe fala tenha a certeza que ele está a ouvir, crie regras para o diálogo.
Distribua tarefas, a delegação é um passo fundamental da gestão do tempo, se as poderem desempenhar em conjunto melhor ainda.
Hoje quando estiver no trânsito de regresso a casa identifique uma tarefa a desempenhar em conjunto com o seu filho, esse tempo já está a ser dedicado à família, depois só falta transformar essa tarefa num momento de boa interacção.
 
No próximo texto falaremos sobre Delegação.
 
A equipa Let’s Grow
03
Dez07

Crianças Hiperactivas - Parte 3/3

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(... continuação)

 

Como Devem os Pais Lidar com a Hiperactividade

Uma criança hiperactiva, acima de tudo, tem o desejo e a necessidade de se sentir segura e amada. Como tal, o papel dos pais é primordial. É importante que desde a mais tenra idade que se comece a incutir princípios de vida regulares, uma educação centrada no amor e afecto, na consistência, na coerência, numa forma contentora onde os pais dão aos seus filhos as ferramentas necessárias para combater o stress e as suas angustias.

À parte disto, é preciso saber lidar com as adversidades do quotidiano para não desanimar em demasia. É preciso seleccionar aquilo que é interdito com aquilo que será uma batalha impossível para ambas as partes. É necessário ter em atenção as atitudes tomadas com aquilo que se combinou fazer, etc. A responsabilização ajuda sempre. Como as crianças estão sempre atentas para poderem explorar os erros dos pais, neste caso específico é “obrigatório” ter atitudes coerentes e consistentes no tempo que essencialmente transmitam segurança. Quanto mais contentores os pais conseguirem ser mais margem de manobra terão para passarem a educação desejada. As crianças precisam de sentir que aquilo que os pais sugerem e dizem para fazer tem enquadramento, tem uma razão de ser e traz bem-estar.

 

É necessário explorar a assertividade com a família, exprimir-se firmemente, explicar brevemente a razão da interdição. Para isso, a recusa de qualquer coisa tem de ser considerada como o fim da discussão, não como o início e abertura duma interminável negociação. Os pais não devem justificar tudo o que decidem sob pena de serem contestados e de estarem a abrir um precedente de argumentação sob o que é próprio ou não para os filhos. O “truque” para os pais está em conseguir encontrar o equilíbrio entre a relação educativa e pedagógica que se pretende ter com os filhos e como eles assimilam e aplicam essa informação.

 

Quando os limites estiverem bem definidos, mostre-se compreensivo com o seu filho, escute-o e procure interessar-se pelas actividades dele. Confie no seu filho a responsabilidade de certas tarefas, porque isso irá desenvolver as competências ligadas ao saber fazer e de se exprimir com imaginação e sabedoria. Felicite o seu filho sempre que ele ficar contente com os sucessos e encoraje-o a lidar com a frustração quando as coisas correrem mal.

 

O Tratamento

O tratamento da hiperactividade necessita de tempo, de uma psicoterapia consistente e de longa duração. O pano de fundo, de facto, é sempre uma montagem de redes contentoras das ansiedades à volta dessas crianças, isto é, tem de ser montada uma malha que ligue a família, a escola e a própria criança. Estas três redes têm de estar interligadas e têm de se influenciar. Em qualquer das redes o elo de confiança tem de estar bem desenvolvido sob pena de qualquer medida ser ineficaz. A partir daqui, o estabelecimento dessa confiança, os diálogos empáticos dos pais e um terapeuta ajudarão a modular a relação pais-filho com o objectivo de a tornar menos inquieta, afectivamente mais rica e mais organizadora. Estas características são essenciais mas para haver o equilíbrio desejado não podem tornar-se em intrusivas ou manipuladoras.

A finalidade do tratamento consiste em permitir um desenvolvimento normal, mas se não há dúvida que os resultados a curto prazo dos tratamentos são favoráveis e muito interessantes, a longo prazo os resultados dependerão muito dos pais e da manutenção das estratégias anteriormente desenhadas.

A equipa Let's Grow

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O QUE É … A LET’S GROW?

A Let’s Grow é um projecto português que nasceu em 2006 da necessidade sentida pelos Psicólogos Miguel Botelho de Barros (área Clínica) e Rui Nunes da Silva (área Social e das Organizações) de criar um programa de consultoria para a infância. Deste modo, a Let’s Grow integra na sua formação duas áreas distintas mas complementares que, ao cruzarem informação, permitiram melhorar significativamente a compreensão e a resposta face às lacunas sentidas nos projectos próprios da infância relativamente às competências sociais e emocionais.

A Let’s Grow é um conceito inovador e muito prático, que adapta as últimas descobertas da Psicologia Social e do Desenvolvimento Infantil às novas necessidades do séc. XXI. Através da aplicação de uma metodologia eficaz e rápida, È possível as crianças experimentarem e interiorizarem as ferramentas que promovem um desenvolvimento mais completo.

A nossa Missão

A missão da Let’s Grow é ser a Parceira das Crianças, suas Famílias e Escolas, de modo a que todos consigam gerir de forma eficaz os processos de crescimento e de mudanças, através do desenvolvimento e optimização das suas competências emocionais e sociais.