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Consultório de Educação

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16
Set08

Filho com Hiperactividade

consultoriodeeducacao

tenho um filho com hiperactividade de tipo impulsivo, inserida num comportamento disruptivo. É de facto uma criança de 7 anos muito difícil. Tem todas as características referidas desde bébé, aos dois anos ele era incontrolável em termos de comportamento e fomos aconselhados a procurar um psicólogo.Tem variações muito grandes de humor, um grande nível de ansiedade, uma baixíssima tolerância á frustração. tem uma hiperactividade motora acentuada, é capaz de trepar paredes, armários, etc, cai muitas vezes, não consegue virar água do jarro para um copo sem entornar, enfim, muitas dificuldades de controlar a impulsividade. Está a ser medicado há quase um ano e meio mas se retirar a medicação nota-se que continua igual ou até pior em alguns sintomas. A terapia comportamental não tem dado muitos resultados. Neste momento em que a escola está a começar (vai para o 2º ano) deparo-me com estes graves problemas - não consigo fazer com que saia de casa - só o faz quando tem algum objectivo para ele próprio(como correr no jardim, jogar a bola ou anadr de bicicleta...)pois tem consciência de estar sempre a disparatar e a ser observado pelos outros; não o consigo vestir de forma decente pois não usa roupa interior e tem ataques de histeria sempre que tento ou insisto; diz imensos palavrões, muitas vezes fora de contexto mas outras quando explode, usa esses palavrões em casa e na rua, para connosco e para desconhecidos e é muito agressivo. Gostaria que me ajudassem a lidar com essa situação até porque tenho outro filho com 2 anos que vive este ambiente cada vez com mais atenção e que começa a copiar muitos dos comportamentos do irmão!

 

15
Set08

Acção a Realizar

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“Birras” - Negociar com Emoção

 

Objectivos:
• Abordagem e utilização de ferramentas e competências ligadas aos processos de negociação com crianças.
• O uso das competências emocionais para uma negociação sustentada.
• Criação do conceito de métrica para validar a recompensa.

 

Meio:
• Acção de formação com uma duração de 2 horas.

 

Conteúdos Programáticos:
1. O que são Emoções.
2. Reconhecer emoções.
3. Como negociar.
4. Estabelecer metas e objectivos.
5. A importância das métricas para demonstrar a obtenção de resultados.
6. Recompensas, quem recebe e como são distribuídas.
7. Avaliação 360º.
8. Medir o sucesso de todo o processo.

 

Data de Realização:

26/09/2008, das 18 às 20 horas

 

Local:

Hospital de S. Louis / Lisboa, Rua Luz Soriano, 182

 

Custo por Participante:

25 €

 

Para proceder à inscrição utilize o email: info@letsgrow.pt ou pelos seguintes telefones: 91 659 88 38 ou 939335588.

09
Set08

"Consciência Pesada"

consultoriodeeducacao

 Exmos. Srs. Drs.,

Desde já quero felicitá-los por este apoio que dão a todos nós pais ansiosos e repletos de dúvidas.

Sou mãe de um menino que acabou de fazer 6 anos. Sou divorciada e vivo com os meus pais, que criaram o meu filho desde a nascença.

Vivo algumas dificuldades financeiras e como tal tive que recorrer a um segundo emprego.

Trabalho até ás 22h todos os dias da semana e chego a casa sempre por volta das 23h. O meu filho espera sempre que eu chegue. É impossível pô-lo a dormir sem eu estar em casa.

A minha questão prende-se precisamente por isso, por ele ser tão agarrado a mim.

Será que agora que eu passo menos tempo em casa e ele acaba de entrar na escola, não estarei a prejudicar o nosso elo de ligação e ele a entender que eu não lhe quero dar atenção. Prejudicá-lo-ei de alguma forma? ( não trabalho ao fim de semana e estou sempre junto dele a brincar )

Agradeço a vossa resposta de forma a pelo menos ficar menos ansiosa e sem consciência pesada.

Grata por tudo e até breve.

 


 

 

06
Set08

"Não nos deixa ter uma noite sossegada"

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Olá,

Chamo-me Teresa, tenho 38 anos e dois filhotes, a Rita de 3 anos e 3 meses e o Gonçalo de 7 anos. Neste momento, pretendo falar do comportamento da Rita que desde sempre que foi mais difícil de adormecer á noite. Até há uns meses, talvez Fevereiro ou Março, que não nos deixa ter uma noite sossegada, pois acorda várias vezes durante a noite e precisa sempre que fiquemos junto dela para adormecer, apesar de partilhar o quarto com o irmão. Chora desconsoladamente, grita imenso e sai da cama para vir ter comigo á cozinha, se eu lhe digo que não posso ficar com ela para adormecer. Como o meu marido trabalha por turnos, nem sempre me pode ajudar nesta tarefa. Como devem de calcular, quando chego a casa, como a maioria das mães, tenho outro trabalho, o doméstico. Acabo sempre, por me deitar tardíssimo e cansada se fico com a Rita até ela adormecer. Quando, finalmente, me vou deitar, o "despertador" da Rita toca a lembrar que a mãe já foi para a cama e são horas de começar a chorar e/ou a saltar da sua cama para a dos pais. Passam-se noites em que dormimos (pais e filha) muito pouco (4 a 5 horas, ás vezes menos), na tentativa de manter a Rita na sua cama. Ora vou eu para junto dela, ora vai o pai e passamos as noites nisto. Depois, é claro, andamos cansados e sem paciência para a aturar e ás suas restantes birras. Estas, ultimamente começaram a ser mais frequentes e sem sentido, acontecem por tudo e por nada. Até para pedir qualquer coisa, como um simples copo de água já temos uma birra á espreita. Pede as coisas a choramingar. O irmão não pode brincar com ela porque começa com birrinhas e gritos por isto e por aquilo. Andamos (mãe e filha) constantemente "de candeias ás avessas", eu digo sim, ela diz não, parece que está sempre a tentar provocar-me. Agora, prefere mil vezes estar com as avós do que comigo (talvez porque tem companhia garantida durante a noite quando lá fica para dormir), o que me deixa muito triste e sem perceber o que aconteceu para ter este comportamento. No infantário, durante as férias da sua educadora, teve de ficar com outras educadoras e/ou auxiliares que ela conhece muito bem, chorava imenso quando a deixava no infantário e para dormir a sesta. Quando a educadora voltou de férias, também notou esta mudança de comportamento na Rita e comentou comigo que a achava insegura. O que estranhamos bastante, pois até há pouco tempo (antes das férias) era uma criança segura de si e muito independente. Não consigo entender o que se passa com a nossa filhota, nem o que fazer para ultrapassar esta fase com paciência. Comentei com a pediatra, o facto da Rita não querer dormir na sua cama e disse-me para não me preocupar, pois é uma fase passageira. Também procurei alguma informação na Internet sobre este assunto e as opiniões são muito variadas, desde a opinião de que é normal dormir na cama dos pais nesta idade até á opinião totalmente contrária com todas as consequências que isso acarreta. É difícil decidir se sim, dorme na nossa cama para podermos dormir um sono justo, ou não, não dorme e continuamos a passear entre o nosso quarto e o deles até que a dita fase passageira (ou não) termine!

Agradeço muito a vossa ajuda.

Os meus cumprimentos e felicitações pela ideia deste site.

 

 

02
Set08

Comportamento agressivo

consultoriodeeducacao

Caros Srs. Doutores,
 
      Há um mês para cá que tenho assistido a um evoluir de um comportamento agressivo do meu filho de 7 anos de idade.
 
      Antes de explicar concretamente os seus comportamentos vou referir, muito resumidamente, a situação familiar de forma a contextualizar a problemática que actualmente me deparo. 
 
     Sou divorciada há 2 anos. O meu filho vive comigo mas sempre teve um contacto com o pai (uma vez por semana e fim-de-semana de 15 em 15 dias). Sempre procurei manter uma boa relação com o pai do meu filho, embora no início da separação nem sempre o tivesse conseguido, uma vez que o pai do meu filho não aceitou bem a separação. No entanto, com o passar do tempo esta questão foi ultrapassada.
 
     Ao fim de um ano e meio de separação, comecei a ter um relacionamento com uma pessoa com a qual mantenho actualmente um namoro. O meu filho gosta muito dele e até manifesta vontade de que ele venha viver connosco.
 
     Relativamente à situação familiar do pai do meu filho, também ele começou a ter um relacionamento com uma pessoa com quem actualmente namora, tendo esta uma filha da mesma idade do meu filho (7 anos). No início desta relação, assisti ao meu filho muito contente quando ia ao pai, manifestando vontade de estar com a namorada do pai e a filha. Até começou a dizer que gostava de estar mais tempo com o pai, questionando o porquê de só estar um dia por semana com o pai e quatro dias comigo. Perante alguma insistência do nosso filho relativamente a este aspecto, eu e o pai falámos e acordámos então que o nosso filho passaria a estar então 2 dias por semana com o pai e o fim-de-semana manter-se-ia.
 
    Com o passar do tempo, comecei a ouvir o meu filho a queixar-se relativamente à filha da namorada do pai, referindo que ela dizia que o quarto do meu filho já era mais dela do que dele porque era ela que estava lá mais tempo do que ele, (aqui devo referir que foi o pai que ficou a morar na casa onde morávamos quando éramos casados, sendo o referido quarto o do meu filho desde que ele nasceu). O meu filho começou também a dizer que o pai gostava mais da filha da namorada do que dele. Ou seja, começo a aperceber-me que o meu filho  sente ciúmes da filha da namorada do pai. Perante esta situação sempre me preocupei em falar com o meu filho dizendo-lhe que não se tratava de gostar mais ou menos de alguém, mas sim de um gostar diferente, que na vida todas as pessoas gostam de várias pessoas de maneiras diferentes, exemplificando que gosto dele, dos meus pais, da minha irmã, dos meus amigos, ... . O pai também já teve muitas conversas com ele sobre o mesmo, inclusivamente chegámos a falar os dois juntos com o nosso filho sobre esta questão.
 
    No entanto, há um mês a situação complicou-se. O meu filho começou a agredir constantemente a filha da namorada do pai e começou a não querer ir ao pai. Tenho falado com o pai do meu filho que está desesperado com a situação e que me diz que não consegue controlar. Relativamente à forma como o nosso filho reage eu não assisto, mas segundo o pai, vem do nada, diz ele que, sem qualquer motivo, o nosso filho dirige-se à menina e dá-lhe uma palmada, ou um pontapé, ou um beliscão... .
 
    Já conversei com o meu filho e questionei-lhe o porquê destas atitudes. Ele responde que não sabe porquê, que tenta portar-se bem, não bater, mas que depois não consegue. Quando começou a dizer-me que nao queria estar com o pai, também  questionei o porquê, e ele respondeu-me que era para não se portar mal e entretanto também me disse que queria que o pai não tivesse aquela namorada, mas sim uma namorada que não tivesse filhos.
 
   Perante estas afirmações do meu filho, parece-me que é um caso de ciúmes, no entanto não sei como agir, uma vez que as situações de comportamentos agressivos não ocorrem comigo. É complicado para mim estar a ralhar ou castigar (e nem sei se o castigo será a melhor forma para resolver esta questão) quando eu nem sequer estou presente e quando o meu filho está comigo não existem estes problemas de agressividade (esqueci-me de referir que o meu namorado não tem filhos).
 
   Agradeço desde já a atenção que dispensaram a ler estas minhas palavras e gostava que me dessem algum feedback da forma como eu e o pai devemos agir em relação à agressividade do meu filho. Deveremos castigá-lo?
 
Obrigada.
Atenciosamente.
 Sónia

 

 

02
Set08

Rotina nocturna

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Boa tarde a todos aqueles que fazem parte deste espaço.
Tenho um filho que completou 4 anos em Julho de 2008.
Desde os 6 meses de idade que não há uma semana que não acorde pelo menos umas 3 a 4 vezes a chorar, por vezes acorda e outras não e quando tentamos acalma-lo fica muito sensivél ao toque e gesticula e fica todo teso além de uma repulsa enorme iminente.
 A principío achamos que seria normal tendo em conta a idade ( 6 meses), mas tentando no entanto perceber qual seria a causa de tal choro - dor, calor, frio, fome......
O tempo foi passando e a situação manteve-se passando a fazer parte da nossa rotina nocturna. Os familiares mais experientes, amigos como o Pediatra do nosso rebento confortam-nos e dizem-nos que tudo faz parte da idade.
Dizem que são pesadelos, terrores nocturnos, mau feitio, são os genes...até cheguei a ouvir da parte da Psicóloga do colégio do meu filho que o menino é ancioso tendo em conta que a mãe apresenta sinais de ansiedade, será assim? Ao invés o Pediatra diz que não nota qualquer sinal de ansiedade e que apresenta um crescimento fisico e mental normal.
No meio de tantas opiniões, vamos perdendo qualidade de vida ( pai, mãe e filho )
É oportuno ir a uma consulta de neurologia ou psicologia?
Muito obrigada
 

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O QUE É … A LET’S GROW?

A Let’s Grow é um projecto português que nasceu em 2006 da necessidade sentida pelos Psicólogos Miguel Botelho de Barros (área Clínica) e Rui Nunes da Silva (área Social e das Organizações) de criar um programa de consultoria para a infância. Deste modo, a Let’s Grow integra na sua formação duas áreas distintas mas complementares que, ao cruzarem informação, permitiram melhorar significativamente a compreensão e a resposta face às lacunas sentidas nos projectos próprios da infância relativamente às competências sociais e emocionais.

A Let’s Grow é um conceito inovador e muito prático, que adapta as últimas descobertas da Psicologia Social e do Desenvolvimento Infantil às novas necessidades do séc. XXI. Através da aplicação de uma metodologia eficaz e rápida, È possível as crianças experimentarem e interiorizarem as ferramentas que promovem um desenvolvimento mais completo.

A nossa Missão

A missão da Let’s Grow é ser a Parceira das Crianças, suas Famílias e Escolas, de modo a que todos consigam gerir de forma eficaz os processos de crescimento e de mudanças, através do desenvolvimento e optimização das suas competências emocionais e sociais.