Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Consultório de Educação

Consultório de Educação

14
Nov08

"É um jovem autoritário"

consultoriodeeducacao
A Incapacidade de ser Mãe .
 
Olá,sou Cristina tenho um filho com dezoito anos com quem nao consigo relacionar-me.
O LD.(para proteger a sua identidade) sempre foi uma criança encantadora ,com uma postura 
sempre á altura para as varias etapas da sua vida,com um bom senso muito apurado,com algumas falhas como é natural
mas no geral muito correcto e educado.
Hoje está completamente diferente.
É um jovem autoritário, arrogante ,impulsivo e mal educado.Deixou de medir o certo e o errado,para alem de atitudes que embora na generalidade 
façam parte das modificações proprias da idade pela qual esta a atravessar,serem incontornaveis para mim.
Parece que ele é que é o Pai e eu a filha dele ,com constantes observações,imposições e chantagens.
O pai é constantemente uma pessoa omissa na sua educação ,quando o assunto se lhe reporta ele fala sempre com medo ou subjugação o que deixa para mim  o papel da má da fita ,porque faço constantes observações e repreenções  pelo seu comportamento.
Para alem deste filho tenho uma menina ,que sofre todos os dias com este clima de inquietude e discussões .
O pai nunca se encontra em casa ,ou se esta é como se nao estivesse ,pois esta sempre a trabalhar mesmo em casa agarrado ao PC .Eu sinto-me sozinha a lutar por nada e magoada, todos os dias, pelas pessoas  que Amo.
A nossa vida economica e social sofreu uma rotação de 180º ,de uma vida confortável para uma vida cheia de dividas e sobressaltos.
É caso para dizer preciso de uma Luz ...porque não aguento tamanha pressão .Já pensei diversas vezes que se me suicidasse acabaria toda esta angustia 
mas falta-me a coragem para concretizar o Suicidio,sou demasiado cobarde .
 

Respondam-me por favor 

 

 

17
Fev08

Como escolher os brinquedos para os seus filhos!

consultoriodeeducacao
Como toda a gente sabe, a actividade profissional que as crianças têm é brincar, e as ferramentas que elas utilizam para brincar são os brinquedos.
A questão que se coloca é que tipo de brinquedos é que elas devem ter? Quais é que são os mais e os menos apropriados? Por quais é que havemos de decidir se todos os dias as crianças são “bombardeadas” na televisão pelos mais variados anúncios, e se têm disponíveis óptimos desenhos animados que ainda por cima, a maior parte das vezes são cópias perfeitas de bonecos que se podem vestir, que vão a festas, são personagens de aventuras fantásticas, uns casam e têm filhos, outros são invasores galácticos, etc. Existe portanto, uma concorrência enorme no que diz respeito ao entretenimento e brincadeiras.
Idealmente, os brinquedos que se devem comprar são aqueles que são os apropriados às suas idades. Por exemplo, embora um microscópio possa ser bastante estimulante e útil para uma criança de 11 anos, é muito provável que fique numa prateleira, sem ser tocado, se for oferecido a uma criança de idade pré-escolar.
Já por outro lado, se comprar uma boneca à sua filha, que já venha com um vestido, por exemplo, medieval e com algum significado histórico, é muito provável que rapidamente a sua imaginação voe no tempo.
Actualmente, muitas empresas já indicam nas caixas dos brinquedos as faixas etárias próprias, o que já ajuda bastante tanto na escolha como no efeito que vão suscitar, pondo de lado a frustração e sentimentos de incapacidade que poderiam provocar.
Na escolha de brinquedos para o seu filho, não deixe também de ter em conta as diferentes áreas de competências que alguns brinquedos ajudam a desenvolver.
Por exemplo, desenvolver a motricidade fina é essencial numa criança que está a aprender a escrever o seu nome. Os brinquedos que potenciam e desenvolvem melhor esta competência são os carrinhos de brincar, materiais de construção, yô-yôs, imãs, jogos de vídeo, o manuseamento de ratos de computador ou escrever com teclados de computador.
Já no que diz respeito a desenvolver a capacidade coordenadora e a desenvolver a força dos músculos duma criança, é indicado uma corda para saltar, andar de patins, jogar com raquetes, começar a andar de patins em linha, ou até começar a andar de bicicleta.
Os brinquedos podem ajudar a desenvolver a imaginação das crianças. As crianças, nos seus primeiros anos de escola, adoram brincar ao faz-de-conta. Por exemplo adoram brincar a fazer de conta que são o senhor dos correios, ou a fazerem de conta que são professores e que estão a ensinar o ABC aos seus alunos. Experimente dar um kit de médico ao seu filho e vai ver que começa logo a simular operações nos seus bonecos preferidos. As crianças da primária adoram brincar com bonecas e com animais. Por isso mesmo, nestas idades, não prive um rapaz de brincar com bonecas, nem desencoraje raparigas a brincar com carrinhos ou com brinquedos que são tradicionalmente de rapazes. Se preferir, para além de bonecas ou animais de peluche, os fantoches são uma boa alternativa, porque são óptimos para dar vida e vozes e recriar histórias através da imaginação. Não esqueça que pela imaginação duma criança, a caixa que vem com o frigorifico ou com o novo micro-ondas lá para casa pode ser rapidamente transformada numa estação espacial ou num teatro de marionetas.
As crianças, basicamente, adoram é fazer coisas e brincar. Encoraje os seus filhos a trabalharem a criatividade, assegurando sempre que eles tenham à mão papel, lápis, marcadores, canetas, tintas, pincéis, lápis-de-cera, etc. Os brinquedos de encaixe, os Legos, os Playmobil, etc., são óptimos para projectos de arquitectura. Os kits de jóias, os instrumentos musicais, etc. são óptimos para desenvolver as suas criatividades.
Outro tipo de brinquedos que ajudam as crianças a desenvolver a sua capacidade de pensar são precisamente os jogos de tabuleiro. No caso de crianças mais novas é melhores jogos simples, mas nos mais velhos os puzzles, livros, e kits científicos são os mais indicados. Para além das crianças, praticamente todos os jogos de tabuleiro têm um lado muito positivo porque podem ser sempre feitos em família.
Nunca houve um número tão grande de software de computadores para ajudar crianças a aprender a ler e escrever, para escreverem, ou até mesmo para aprenderem coisas sobre o mundo. Procure escolher com cuidado, dentro da oferta existente e assegure-se acerca da idade em ser ou não apropriada. Já agora, assegure-se também que o software que comprou tem simultaneamente características educacionais e de entretenimento. À medida que as capacidades de leitura do seu filho melhorarem, a Internet pode começar a ser também uma boa ferramenta para exercitar a curiosidade e a explorar novas áreas do conhecimento. Tal como com a TV, na utilização da Internet é aconselhada a supervisão e medidas de precaução, pela capacidade interactiva e de exposição que a web oferece.

Independentemente da loja para comprar os brinquedos aos seus filhos, pense antes em comprar brinquedos activos, mais do que os passivos. A maior parte dos brinquedos existentes hoje em dia, permitem fazer logo toda a brincadeira carregando em um ou dois botões e… já está! É muito mais benéfico e importante para o desenvolvimento do seu filho que ele tenha brinquedos que permitam envolver-se activamente com eles e na própria brincadeira. 

Brinque com os seus filhos!

A equipa Let's Grow

17
Fev08

...

consultoriodeeducacao
Boa tarde, dou-vos as minhas maiores felicitações, pelas generosas e motivantes abordagens que fazem!
Tenho 32anos, 2filhos rapazes, de 3anos e meio e o outro de 9anos.
São filhos de pais diferentes, no 1ºcasamento separei-me quando o meu filho tinha 1ano e meio. E do 2º, foi há cerca de 6meses.
Penso que estamos a conseguir uma boa dinâmica os 3, porque apesar de “mãe leoa” que sou tento ser assertiva, mto meiga.
Mas, confesso que ás vezes o cansaço é mto, e as questões imensas!
A família paternal do meu filho +velho, é uma família grande, de tradições, em que todos têm bons cargos profissionais e estilos de vida elevados.
A família paternal do+novo, é uma família de classe média.
Com, isto quero dizer que, apesar de os meus filhos serem seres autónomos de personalidades, questiono-me se a diferença de níveis culturais quando estão com os pais ( de 15 em 15 dias) irá influência-los, de formas tão diferentes, que possam tornar-se em pessoas com valores completamente opostos.
Apesar de ambos viverem comigo,questiono-me se sendo eu o único adulto em casa, e sendo eles rapazes e eu a Mãe, será possível verem-me como uma figura maternal mas que merece respeito? E falo também quando já forem adolescentes.Será que 2adolescentes rapazes, que apesar de verem os pais, mas vivendo com a mãe conseguirei manter a ordem e o respeito, sem perder a confiança e harmonia familiar.
E uma última questão, os 3 poderemos ser um núcleo familiar, que no futuro dará 2homens que poderão ser equilibrados e felizes?
 
Obg.
Marta Robalo
11
Jan08

A Disciplina nos primeiros 2 anos duma criança

consultoriodeeducacao
Estabelecer limites e gerir a permissividade
Durante algum tempo, parece que se tornou bastante comum confundir o conceito de disciplina com o de castigo. No verdadeiro sentido da palavra, disciplina é o conjunto de métodos pelos quais os pais se guiam e ensinam os seus filhos. Usa-se a disciplina para se ensinar o correcto e o errado, para ajudar uma criança a interiorizar o sentido de limites e de comportamentos próprios, mas também para o ajudar a tolerar os atrasos nas gratificações, e desenvolver resistência è frustração. Portanto, disciplina não é castigo.
 
Ensinar ou tentar desenvolver a disciplina não é tarefa para um dia. É um projecto de longo-termo. Sabemos que as crianças estão constantemente a testar os limites, a paciência e a consistência dos pais na aplicação da disciplina. Isto faz com que os pais estejam sempre a repetir as mesmas questões, vezes e vezes sem conta, até chegarem outras novas questões.
 
No limite, disciplina significa disponibilizar calma e limites consistentes. Claro que não é uma tarefa fácil. Mas a contra-partida é a de que os nossos filhos acabam por desenvolver auto-controlo, consideração pelos direitos e necessidades dos outros, conseguem gerir o adiamento da gratificação e tolerarem a frustração.
 
O importante da disciplina é a maneira como os pais a aplicam, que deve alterar-se e adaptar-se à medida que os filhos crescem. Os pais que vêm a disciplina como uma forma de mostrar quem manda estão a ir pelo caminho errado. Se uma criança acreditar que a disciplina é uma questão de controlo, ela irá responder com resistência e teimosia.
 
Contudo, haverá sempre alturas, em que não importa quantas vezes os pais tentaram ser razoáveis e equilibrados, que não vão conseguir evitar uma discussão. Às vezes, até parece que é justamente quando o pai está mais cansado que a criança se lhe dirige e insiste particularmente. Ou quando os pais chegaram a casa ao final do dia, ou quando há visitas em casa, ou quando estamos ao telefone, ou até mesmo a meio dum negócio importante.
 
Bater, ou usar a força física, quando estamos irritados vai ensinar à criança para usar a força física para controlar os outros. Estas expressões de raiva dos pais podem até mesmo minar todos os esforços que os pais tiveram para ensinar os seus filhos a controlarem a sua própria raiva.
 
Criar uma situação de pausa geralmente funciona para drenar alguma excitação duma situação tensa. Esta técnica resulta pondo a criança sentada por um curto intervalo de tempo (talvez um minuto por cada ano de idade que a criança tiver, dependendo também do temperamento de cada uma) num sítio específico tal como uma cadeira, uma escada, num quarto, etc. O importante é esse sítio não ser nem demasiado estimulante nem demasiado fechado. A ideia é que a criança ganhe novamente o controlo do seu temperamento. Para que estas pausas resultem, não devem ser vistas como um castigo, mas sim como um momento especial para reagrupar ideias e acalmar. Assim, quando a criança já se encontrar estabelecida, sente-se ao lado dela e diga-lhe porque é que interferiu desta forma. Não explique, mas dê ao seu filho uma ideia clara de quais são as suas expectativas relativamente ao seu comportamento.
 
A disciplina não funciona se falar com o seu filho como se fosse uma criança mais velha. À medida que o seu filho for crescendo e se tornando mais ágil na forma como usa a linguagem, pode parecer que percebe mais as coisas do que como, efectivamente, elas são. E às vezes o que parece ser um olhar desafiador, é uma falta de compreensão do seu filho sobre as coisas.
Não procure o controlo absoluto nem a compreensão absoluta das coisas. Nestas idades, na maior parte das vezes, o seu filho só fará as coisas como os pais querem se de facto lhes apetecer, ou se tiverem curiosidade sobre uma determinada coisa, ou se naquele momento não sentirem necessidade de afirmar independência. Muitas das vezes, ensinar disciplina pode ser um conjunto de pequenas e delicadas negociações, mais do que “bater com o pé”.
 
Por outro lado, há outros problemas que podem ser geridos, simplesmente, evitando-os. Se não quiser que o seu filho apanhe ou toque em determinados objectos, simplesmente tire-os do seu alcance. Se não quer que o seu filho ande a mexer em mercearias, ou nas bebidas alcoólicas lá de casa, tire-as do sítio e coloque-as onde saiba que o seu filho não lhes consegue pegar.
As distracções ou as substituições geralmente resultam como forma de circunscrever confrontações. Por exemplo, o seu filho quer pegar a sua caneca da companhia das indias: procure arranjar logo uma alternativa dando-lhe a caneca que tem o ursinho, ou então se aparecer a clássica birra, tire-o de cena e leve-a para a sala, ou para outro quarto e arranque com uma nova brincadeira. Outro exemplo, o seu filho quer brincar com as pinturas de maquilhagem da mãe, pois bem sente-se no chão com ele mas façam pinturas com os lápis de cera, ou guaches ou canetas. Etc., etc.
 
As refeições não são provavelmente as melhores alturas para a disciplina do seu filho ou para mostrar autoridade. Discutir acerca da comida que o seu filho come, ou a maneira de como ele se comporta à mesa vai fazer com que perca o gosto das refeições em família ou num restaurante. Discussões à volta da alimentação vão ensinar ao seu filho que a comida oferece uma maneira garantida de ter atenção. Para além disto, pode contribuir para questões relacionadas com problemas do comportamento alimentar no futuro. Nunca é boa ideia usar comida como recompensa, como castigo, como negociação, etc. A comida deve estar sempre relacionada com alimentação, ou com o estar com outras pessoas, mas nunca relacionada com controlo ou com disciplina.
 
São os pais que ensinam os comportamentos aos seus filhos servindo-lhes como exemplo. O seu filho aprenderá a auto-disciplina e respeito pelos outros pela observação e experiência que tem sobre a maneira como é tratado, e como os pais interagem com os outros.
 
 
04
Jun07

A Dislexia

consultoriodeeducacao
A Dislexia é uma dificuldade específica e durável que certas crianças, com desenvolvimento normal, experimentam na aprendizagem da leitura e escrita. Estas crianças possuem dificuldades primárias para leitura que afectam a habilidade para compreender símbolos, letras e palavras e integrar o seu significado.
Para um diagnóstico correcto, os sintomas a chamar a atenção são: dificuldade para aprender a ler, leitura hesitante, alterações do texto a ler, escrita com grafismos assimétricos e escrita em espelho. Com alguma frequência também apresentam problemas de orientação espacio-temporal, uma deficiente lateralização, má integração do esquema corporal, falta de ritmo e de equilíbrio.
A origem da Dislexia não gera consenso, no entanto, problemas de base emocional e dificuldades afectivas tornam-se as razões mais prováveis para o aparecimento desta perturbação. São crianças extremamente ansiosas que necessitam de um ambiente estimulante à sua volta.
Os métodos de reeducação da Dislexia passam por vários etapas. Deve-se realizar, num primeiro momento, uma avaliação psicológica cuidadosa, seguida de uma psicoterapia. Técnicas educativas de correcção, através de exercícios práticos e simples são também essenciais.
Torna-se necessário compreender e disponibilizar todo o apoio e estímulo a estas crianças. Quer a nível escolar, quer familiar, para que possam superar a frustração e aumentar a sua auto-estima. Dra. Maria Ana Andrade Lopes

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

ARTIGOS

Educação

Arquivo

  1. 2009
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2008
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2007
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
O QUE É … A LET’S GROW?

A Let’s Grow é um projecto português que nasceu em 2006 da necessidade sentida pelos Psicólogos Miguel Botelho de Barros (área Clínica) e Rui Nunes da Silva (área Social e das Organizações) de criar um programa de consultoria para a infância. Deste modo, a Let’s Grow integra na sua formação duas áreas distintas mas complementares que, ao cruzarem informação, permitiram melhorar significativamente a compreensão e a resposta face às lacunas sentidas nos projectos próprios da infância relativamente às competências sociais e emocionais.

A Let’s Grow é um conceito inovador e muito prático, que adapta as últimas descobertas da Psicologia Social e do Desenvolvimento Infantil às novas necessidades do séc. XXI. Através da aplicação de uma metodologia eficaz e rápida, È possível as crianças experimentarem e interiorizarem as ferramentas que promovem um desenvolvimento mais completo.

A nossa Missão

A missão da Let’s Grow é ser a Parceira das Crianças, suas Famílias e Escolas, de modo a que todos consigam gerir de forma eficaz os processos de crescimento e de mudanças, através do desenvolvimento e optimização das suas competências emocionais e sociais.